São Paulo, 467 anos: ‘Praia do paulistano’, Ibirapuera muda pensando no futuro

Depois de quase 70 anos recebendo paulistanos e turistas, o Ibirapuera viveu um momento inusitado no ano passado

Não é só de trabalho e correria que os paulistanos vivem. São Paulo tem opções de lazer para todos os tipos de gostos, bolsos e idades. Considerado um dos cartões postais da cidade, o Parque do Ibirapuera, na Zona Sul, é uma delas. Pista de caminhada, quadras poliesportivas e aparelhos de ginástica, até um bosque de leitura, planetário e museus. Samuel Lloyd, diretor comercial da Urbia, empresa que assumiu a gestão do parque em outubro do ano passado, define como o espaço é visto pelos paulistanos. “O Parque do Ibirapuera mora no coração das pessoas. Aqui é a nossa praia, a praia do paulistano. É o quintal da casa das pessoas”, explica. Há quase três décadas, o preparador físico Marcos Paulo Reis treina atletas amadores no parque. Para ele, o Ibirapuera é importante tanto para São Paulo, quanto para a história da corrida.

“Tudo na corrida começou no Ibirapuera e o Ibirapuera é o grande pulmão dessa cidade, que a gente tem que cuidar muito, e onde a gente treina. É aqui que tudo acontece quando se fala de atividade física, seja para o seu filho, para uma pessoa que seja adolescente, para pessoa mais adulta.” Depois de quase 70 anos recebendo paulistanos e turistas, o Ibirapuera viveu um momento inusitado no ano passado. Por causa da pandemia, precisou ficar de portas fechadas por quatro meses. Quando reabriu, teve de se adaptar à nova realidade — assim como quem o frequenta. Segundo Marcos Paulo Reis, a máscara e o distanciamento social mudaram a rotina dos treinos.


Fonte: Jovem Pan

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