Em um movimento antecipado pela Jovem Pan, o senador Esperidião Amin (PP-SC) voltou a pedir, na sessão do Senado desta quarta-feira, 13, que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa marque a sabatina de André Mendonça, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF). O pronunciamento do parlamentar do PP ocorre no mesmo dia em que a escolha do nome “terrivelmente evangélico” completa três meses na gaveta do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do colegiado responsável por sabatinar os escolhidos para tribunais superiores.
Amin fundamentou sua questão de ordem no regimento interno do Senado, que exige que a análise das proposições em tramitação na CCJ deve ocorrer em um prazo de 20 dias, prorrogáveis por igual período, a pedido do seu presidente – no caso de Mendonça, esse prazo já foi extrapolado. O senador do PP também pediu ao presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que, caso a sabatina não seja pautada na comissão, a indicação seja levada diretamente ao plenário. Em seu pronunciamento, o parlamentar reconheceu que esta seria uma “medida heterodoxa”, mas ressaltou que há um precedente que respaldaria a decisão de Pacheco. “É uma medida heterodoxa, mas que tem precedente na Casa, de trazer a indicação de um ministro, a mensagem de um indicado a ministro, diretamente ao plenário. Temos precedente mas é lógico que seria uma anomalia”, ponderou.
Fonte: Jovem Pan