EUA terão programa de combate à pobreza para aliviar impacto da pandemia em famílias com crianças

Auxílio econômico foi anunciado por Biden

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, lançou nesta quinta-feira, 15, aquele considerado como o maior programa de combate à pobreza do país em meio século. A partir desta quinta, quase todas as famílias que recebem até US$ 150 mil por ano (equivalente a R$ 770 mil) ou pais solteiros que ganhem até US$ 125 mil (R$ 640 mil) anualmente receberão pagamentos mensais de US$ 300 (equivalente a R$ 1,5 mil) em crédito fiscal por cada filho e filha. De acordo com a Casa Branca, o programa deve ajudar quase 40 milhões de famílias impactadas pela crise econômica da Covid-19. “Acredito que este é um dia histórico para continuar construindo uma economia que respeite e reconheça a dignidade das famílias da classe trabalhadora e da classe média”, afirmou o democrata Joe Biden em discurso.

A ajuda é parte do pacote de apoio econômico trilionário promulgado pelo presidente em fevereiro, pouco mais de um mês após ele assumir o cargo. Até o momento, nenhuma família trabalhadora de classe média tinha se beneficiado com o pacote. Como os pagamentos só começaram no segundo semestre, a outra metade do crédito tributário será refletida em dedução do imposto de renda no ano de 2021. O crédito fiscal aumenta o benefício de US$ 2 mil para R$ 3,6 mil por ano para cada criança de até 6 anos de idade, e as famílias receberão assistência a uma taxa mensal de US$ 300 por mês até o final do ano. Para famílias com menores entre 6 e 17 anos, o crédito tributário aumenta de US$ 500 para US$ 3 mil, e seus cheques mensais serão de US$ 250 para cada menino ou menina. A iniciativa também estende o crédito de US$ 500 para filhos dependentes com mais de 18 anos de idade, que foram excluídos do programa anterior. O pedido inicial do presidente democrata foi de que o crédito tributário fosse prorrogado até o ano de 2025, mas a princípio a proposta está em vigor apenas até o fim de 2020. É pouco provável que os republicanos apoiem a prorrogação dos benefícios.


Fonte: Jovem Pan

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