EUA voltam a alertar China sobre duras consequências caso ajude a Rússia

Fotos mostram Yang Jiechi, diretor do Escritório da Comissão Central de Relações Exteriores da China, e o Conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan

Uma reunião entre o Conselheiro de Segurança Nacional americano, Jake Sullivan, e o principal diplomata chinês, Yang Jiechi, em Roma, na Itália, durou sete horas na última segunda-feira, 14. Detalhes do que foi conversado não foram divulgados à imprensa. Inicialmente, a reunião seria para pressionar a China a não ajudar a Rússia a enfrentar as sanções ocidentais. Também nessa segunda, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, disse que a China está avisada sobre duras consequências em caso do país asiático decidir oferecer auxílio à Rússia. Ao comentar uma provável escalada do conflito, envolvendo possivelmente mais países, a porta-voz de Casa Branca disse que os Estados Unidos não têm interesse em uma terceira guerra mundial.

Um outro encontro diplomático importante nesta segunda-feira ocorreu na Turquia, em visita ao país o chanceler alemão, Olaf Scholz, se encontrou com o presidente turco, Recep Erdo?an, para discutir a guerra na Ucrânia. Os dois líderes reiteraram a necessidade de um cessar-fogo o quanto. Scholz descreveu o encontro como construtivo e produtivo. “Temos divergências, mas esperamos que sejam superadas rapidamente”, disse. Erdo?an analisou que a conversa ocorreu em um ambiente de sinceridade. Ele condenou a invasão russa, mas se absteve de aderir a sanções contra Moscou. Apesar de ter enviado ajuda humanitária e bélica à Ucrânia, a Turquia defende preservar laços amistosos com o Zelensky e com Putin. A Turquia vem sendo uma importante mediadora nas negociações, tendo sediando as primeiras conversas diretas entre os ministros de Relações Exteriores da Rússia e da Ucrânia.

*Com informações da repórter Carolina Abelin 


Fonte: Jovem Pan

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