Falta de vacinas será atribuída a Pazuello, mas teor de depoimento de Wajngarten preocupa Planalto

Em entrevista à revista Veja, Wajngarten afirmou que negociação com a Pfizer não foi firmada por "incompetência" do Ministério da Saúde

O Palácio do Planalto monitora de perto o depoimento de Fabio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), à CPI da Covid-19. A oitiva desta quarta-feira, 12, é a mais aguardada desta segunda semana de trabalhos da comissão, e ocorre um dia depois de o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, ter surpreendido aliados do governo federal pelas críticas feitas à postura do presidente Jair Bolsonaro. Segundo apurou a Jovem Pan, a escassez de vacinas será atribuída ao ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, mas o teor do depoimento de Wajngarten é visto com ressalvas por auxiliares do chefe do Executivo federal.

Para esclarecer como se deu a negociação do governo federal com a farmacêutica Pfizer, a cúpula da CPI da Covid-19 decidiu que vai pedir a quebra dos sigilos telefônico e telemático de Wajngarten – o requerimento precisa ser aprovado pela maioria do colegiado. Os senadores que integram a comissão também avaliam que o ex-chefe da Secom pode fornecer detalhes sobre a existência do chamado “gabinete paralelo” de assessoramento a Bolsonaro.


Fonte: Jovem Pan

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