Nesta segunda-feira, 18, o programa Pânico recebeu o deputado estadual Fausto Junior (MDB-AM). Em entrevista, o parlamentar falou de seu depoimento na CPI da Covid-19, realizado no dia 30 de junho, para falar sobre a crise sanitária no Amazonas. “Não me deixaram falar do meu relatório, eu e minha família fomos atacados. Existe um motivo óbvio, meu relatório consta que é impossível falar de desvio da Saúde sem falar da operação da polícia federal, que teve como alvo o senador Omar Aziz, antes da pandemia. No relatório consta que quem comandava o esquema de corrupção era ele. As CPIs, eu enxergo como os representantes do povo expondo para a população aquilo que ela gostaria de investigar e perguntar, mas o que está acontecendo é um interesse político por cima disso”, disse.
Para Fausto, a escassez de oxigênios em Manaus, em janeiro deste ano, ocorreu pela dificuldade de acesso terrestre da cidade a outros locais do país. “Hoje a situação da pandemia no Amazonas está superada, contornada. Temos a volta do comércio em geral, graças à vacinação. Mas naquele momento, o que aconteceu foi que existiu uma mudança rápida por conta da variante. Tinha uma taxa de ocupação de 60% ou 70%, foi um momento difícil, cresceu em 15 dias. Houve uma dificuldade, temos o problema de não ligar a outros Estados do Brasil, só avião trafega, e o oxigênio precisa voar baixo, ou através de barco, que demora 15 dias. Foi por conta dessa dificuldade de logística.”
Fonte: Jovem Pan