O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil (Sindcentral), um dos três sindicatos que representam ferroviários na cidade de São Paulo, decidiu entrar em greve a partir da 00h desta terça-feira, dia 24, nas linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM, por tempo indeterminado. Segundo comunicado da categoria, não houve entendimento com a CPTM sobre o Acordo Coletivo de Trabalho 2020/21 e 2021/22 pelo segundo ano consecutivo. Os trabalhadores também dizem que a empresa se negou a repor as perdas salariais da inflação. O Tribunal Regional do Trabalho decretou, à pedido da CPTM, que os grevistas mantenham 70% dos trens funcionando nos horários de pico, entre 5h e 9h e das 17h as 20h, e 50% no restante do dia. Caso as determinações não sejam cumpridas, a classe terá de pagar uma multa de R$ 100 mil ao dia.
Em julho, o Sindicato dos Ferroviários de São Paulo (linhas 7-Rubi e 10-Turquesa) e o Sindicato dos Ferroviários da Zona Sorocabana também organizaram uma paralisação por reajuste salarial, que atingiu as linhas 7, 8, 9 e 10. Em nota publicada na noite desta segunda-feira, 23, a CPTM disse que o salário médio dos ferroviários é R$ 6.500 e que a greve prejudica toda a população. “A companhia lamenta a decisão sobre a greve e espera que não haja adesão por parte dos trabalhadores em respeito aos cidadãos que necessitam do transporte”, disseram.
Fonte: Jovem Pan
