O Comitê de Blitze do governo do Estado e da Prefeitura de São Paulo interromperam pelo menos quatro festas clandestinas na capital neste domingo, 27. No Bom Retiro, na Zona Oeste, a equipe da força-tarefa encontrou 130 pessoas aglomeradas desrespeitando as medidas sanitárias impostas para conter a disseminação da Covid-19. Pelo menos 30 pessoas não usavam máscara e o estabelecimento foi autuado. Na Mooca, na Zona Leste, uma festa clandestina acontecia em um local onde funciona um bar e tabacaria. O lugar foi interditado pela Vigilância Sanitária. No estabelecimento, 106 pessoas estavam aglomeradas. Ainda na Zona Leste, a Polícia Civil interrompeu uma outra festa clandestina e fechou um bar nas regiões do Belém e da Vila Matilde. Juntos, os locais reuniram quase 500 pessoas. No início da noite de domingo, uma força-tarefa formada por agentes do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (GARRA) do Departamento de Operações Políciais Estratégicas (DOPE), em ação conjunta com a Polícia Militar, a Guarda Ciivl Metropolitana (GCM) e fiscais do PROCON e da Vigilância Sanitária, recebeu denúncias sobre uma festa que estava sendo realizada na rua Valdemar Dória, no Catumbi.
No galpão, as equipes encontra cerca de 180 pessoas, muitas delas sem máscara de proteção facial, bebendo e se divertindo ao som de uma banda, sem respeitar as regras de distanciamento social, nem adoção de protocolos sanitários obrigatórios. Para evitar mais aglomerações, os jovens foram liberados após a qualificação. Os organizadores do evento foram encaminhados ao Departamento de Polícia e Proteção à Cidadania, no centro da capital, onde foi elaborado um termo circunstanciado de infração de medida sanitária preventiva. O estabelecimento foi interditado e multado. Horas depois, já no início da madrugada desta segunda-feira, 28, a força-tarefa seguiu para um bar na Avenida Antônio Estevão de Carvalho, esquina com rua Palmeiras dos Índios, na Cidade Patriarca. No bar, a balada reunia cerca de 300 pessoas, sendo que 55 delas estavam sem a proteção facial. Os responsáveis pela casa também foram conduzidos ao DPPC para o registro da infração. O estabelecimento foi interditado e multado. Máquinas leitoras de cartões e equipamentos de som foram apreendidos.
*Com informações de Mariana Fanti e Paulo Edson Fiore
Fonte: Jovem Pan