Foram vários atos equivocados no governo, afirma Otto Alencar, que integra CPI da Covid-19

De acordo com o senador, dois nomes são citados como possíveis relatores da CPI: Eduardo Braga e Renan Calheiros

O senador Otto Alencar, que integra o grupo de oposição na CPI da Covid-19, acredita que em 90 dias, no máximo com a prorrogação, o colegiado vai ter o relatório final para apresentar ao país. A Comissão Parlamentar do Inquérito já definiu seus 11 membros e agora vai investigar ações no enfrentamento da pandemia da Covid-19 nas esferas federal, estadual e municipal. De acordo com Otto, na próxima semana já deve ser possível iniciar as reuniões. O presidente da CPI, ainda não escolhido, será o responsável por definir se elas serão remotas, semipresencial ou presenciais. “Com a situação de trabalhar remoto, podemos ter dificuldades. Em algum momento vai precisar ser presencial porque tem sigilos, talvez acareação. Isso demanda ação presencial”, disse.

Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, Otto Alencar criticou as atitudes do governo frente à pandemia, disse que as assinaturas para compra de vacina deveriam ter sido feitas no ano passado e reprovou a declaração de Pazuello de que a aquisição do imunizante deveria ser sob demanda. “Cálculo todo errado. Trabalhou em cima da proposta de Osmar Terra, que dizia que a doença iria se propagar e teríamos a imunidade de rebanho. Totalmente distante da realidade científica e médica. Foram vários atos inconsequentes e equivocados. A ciência não se dobra. Pazuello se dobrou às vontades do presidente, que é quem ditava as normas e protocolos para execução das ações do Ministério.” Ele citou as inúmeras vezes que Jair Bolsonaro não incentivou o uso de máscara e o distanciamento social e lembrou que três senadores faleceram em decorrência da doença.


Fonte: Jovem Pan

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