‘Não vamos subir em cadáveres para fazer política’, diz Guedes na Câmara

Guedes ressaltou que o auxílio emergencial foi uma iniciativa da equipe econômica do governo, não do Congresso

A sessão que ouviu o ministro da Economia nesta terça-feira, 4, começou turbulenta. Paulo Guedes foi convidado para falar na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle. No entanto, o titular da pasta apareceu em uma sessão conjunta de quatro comissões. Em um discurso de trinta minutos, ele pediu que não subam em cadávares para fazer política, e disse que é preciso colocar a vida em primeiro lugar. A declaração foi dada enquanto, na outra casa, o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta era ouvido por senadores na CPI da Covid-19. Guedes afirmou que não faltarão recursos para a área da saúde, e que foram retomados os protocolos implementados no ano passado, como auxílio emergencial e o BEm, e que o governo pretende relançar o Pronampe. Os programas, no entanto, têm volumes menores do que os de 2020. “Não vamos subir em cadáveres para fazer política. Estamos em uma guerra contra o vírus e precisamos botar a vida em primeiro lugar. Toda ideia nossa de governo, pelo menos daqui olhando para frente, se perguntar o que vamos fazer esse ano, saúde emprego e renda.

Saúde porque a vacinação em massa é grande desafio, emprego porque descobrimos que tínhamos 38 milhões de brasileiros subempregados. E renda é por uma lado empregos e por outro a recomposição dos programas sociais”, afirmou. Depois de dizer que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva conseguiu favorecer 40 milhões de brasileiros com o Bolsa Família, Guedes ressaltou que o auxílio emergencial foi uma iniciativa da equipe econômica do governo, não do Congresso. “Quando bateu a pandemia, imediatamente desenhamos isso. Isso foi desenhado na minha mesa, na minha equipe. Foi mandato para o Congresso e o Congresso melhorou, aumentou o valor”, disse. Segundo o ministro, a economia formal já voltou e todos os índices de atividade estão vindo o dobro do esperado. Paulo Guedes ressaltou ainda que o Brasil é o único país do mundo a aprovar reformas estruturantes em meio à crise.


Fonte: Jovem Pan

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