Funcionários de hospital são demitidos após se recusarem a tomar vacina contra a Covid-19 nos EUA

Funcionários de hospital foram demitidos porque não tomaram vacina contra Covid-19

Pelo menos 117 funcionários do Hospital Metodista de Houston, localizado no Texas, entraram na Justiça contra a instituição após serem demitidos por se recusarem a tomar vacinas contra a Covid-19 nos Estados Unidos. A instituição de saúde privada tinha exigido que todos os trabalhadores completassem a imunização até o dia 7 de junho. No dia 8, 178 empregados que não tinham tomado a vacina foram suspensos por duas semanas sem receber a remuneração. Alguns desses funcionários tiveram os empregos poupados ao justificarem que evitavam a vacina por motivos religiosos ou precisaram adiar a imunização por motivos como gravidez e outros problemas de saúde, mas 153 foram demitidos após a suspensão.

Os funcionários que processaram o hospital compararam a situação a experimentos médicos impostos a vítimas de campos de concentração nazista. A juíza responsável pelo caso, Lynn Hughes, classificou o link feito pelos reclamantes como “repreensível” e afirmou que as afirmações de que as vacinas eram experimentais e perigosas eram falsas. A magistrada disse, ainda, que aqueles que não concordaram com as regras impostas pela instituição tinham direito de procurar outros empregos. Agora, o grupo de médicos pretende recorrer à Suprema Corte dos EUA em busca do direito de não se imunizar. “Espero que, caso ganhemos a nível federal, eles criem leis para proteger os funcionários de passarem por isso em qualquer outro canto do país”, afirmou em entrevista ao canal ABCNews a enfermeira Jennifer Bridges. Ela decidiu não tomar os imunizantes porque não acredita na eficácia da vacina.


Fonte: Jovem Pan

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