O ministro da Cidadania, João Roma, admitiu na quarta-feira, 24, que a pasta estuda reforçar o programa Bolsa Família para assegurar renda mínima a um maior número de beneficiários. Segundo Roma, a intenção é que a mudança seja implementada em agosto, após o final do pagamento do auxílio emergencial, que começa em abril. “Compreender que estamos passando por um momento de muita dificuldade. Não é uma período de normalidade. Precisamos, obviamente, dar respostas urgentes, especialmente para aqueles mais necessitados”, disse Roma.
Ações de apoio na crise são uma demanda também dos pequenos empresários. Em carta aberta divulgada na quarta, deputados e entidades do setor de comércio e serviços, setor que representa 73% do PIB do país e é responsável por 27 milhões de empregos diretos, reivindicam por ações urgentes de socorro à população brasileira, tão afetada pela pandemia. No documento, a Frente Parlamentar do Comércio, Serviço e Empreendedorismo e a União Nacional das Entidades do Comércio e Serviços, elencam uma série de prioridades, entre elas proteção ao emprego com redução de jornada de trabalho ou suspensão de contratos; reedição de programas de crédito, como Pronampe; prorrogação do programa especial de regularização tributária e celeridade para o pagamento do auxílio emergencial.
Fonte: Jovem Pan