Hackers ficam mais sofisticados e atingem até grandes empresas e ministérios; saiba como prevenir

Ataques mais comuns no último ano foram do tipo ransomware, que 'sequestra' dados

Diversos sistemas do Ministério da Saúde ficaram fora do ar durante parte do mês de dezembro após dois ataques hackers, com dias de diferença, terem a pasta como alvo. O Ministério da Economia foi alvo no último mês do ano, e o Tesouro Nacional, em agosto, com menos danos. Também no oitavo mês do ano, as Lojas Renner foram atacadas. Em maio, já havia sido a JBS, em suas unidades de Estados Unidos, Austrália e Canadá. Em comum, todos esses ataques foram do tipo ransomware, que “sequestra” os dados e sistemas por algum período de tempo e, muitas vezes, têm os autores pedindo resgate para devolver o controle — de todos os casos, apenas a JBS admitiu ter dado a quantia pedida pelos criminosos, de US$ 11 milhões (R$ 62 milhões, na cotação atual).

Os erros que facilitam este tipo de ataque podem ser vários, de falhas humanas a problemas na arquitetura de proteção dos sistemas. Contudo, especialistas concordam que a forma mais fácil é através da “engenharia social”, que leva em conta os erros humanos, ao clicar em links suspeitos, instalar programas maliciosos ou outros equívocos que podem levar a vírus. “Por isso, é importante criar uma cultura de prevenção, de cibersegurança, não deixar só para a equipe de tecnologia da informação e chamá-los quando houver algum problema. É uma atualização constante, não somente uma palestra ou treinamento anual. Tem que partir do alto escalão da empresa e chegar em todos os colaboradores. Formar um Comitê de Segurança Cibernética é recomendável, pois apoiará a diretoria nos entendimentos dos riscos e nas decisões”, destaca Jeferson D’Addario, CEO do Grupo DARYUS, consultoria de gestão de riscos e cibersegurança.


Fonte: Jovem Pan

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