Intubação é ‘fundamental’ para salvar pacientes graves com Covid-19, diz médico

A nível estadual, São Paulo pode esgotar sua capacidade de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em 28 dias, caso o ritmo atual de novas internações por Covid-19 se mantenha

Rodrigo Serra, de 38 anos, nasceu de novo. Morador do Rio de Janeiro, ele pegou Covid-19 em maio do ano passado e teve diversas complicações como trombose, muita febre, falta de ar e precisou ser intubado. Agora, recuperado, ele conta o sofrimento que viveu. “Fiquei um mês e seis dias internado, fiquei intubado três semanas e foi difícil, deu trombose, meu ruins parou, fiquei muito mal, foi muito ruim mesmo. Foi Deus”, disse. As mortes e intubações pela Covid-19, que aumentaram nas últimas semanas em São Paulo, são as principais razões para a volta de medidas mais restritivas impostas pelo governo.

O processo de intubação, por exemplo, se dá quando o paciente apresenta insuficiência respiratória máxima. O médico especialista em anestesia, Dr Fábio Zanatta, explica que a intubação, apesar de assustar os familiares, é fundamental para salvar vidas. “A intubação ela no paciente grave traz enorme benefícios para o tratamento do coronavírus e é fundamental na recuperação das vidas no tratamento do coronavírus. Caso contrário, veríamos mais mortes do que recuperações para pacientes graves. Estou falando de pacientes que necessitam de vagas em UTI e não de pacientes que se recuperam em casa e conseguem passar por esse momento de maneira que não tenha tanta repercussão ventilatória.”


Fonte: Jovem Pan

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