A Justiça descartou nesta quinta-feira (4) a produção de prova pericial na ação de improbidade administrativa envolvendo o prefeito Daniel Alonso (PSDB) e o ex-secretário municipal da Educação, Roberto Cavallari Filho.
O juiz da Vara da Fazenda Pública de Marília, Walmir Idalêncio dos Santos Cruz, deu sequência à ação de improbidade administrativa por dano ao erário no processo da contaminação e perda de sete toneladas de carne em 2017 que fariam parte da merenda escolar em Marília.
Também são rés no processo, com valor superior a R$ 1 milhão, a ex-coordenadora da Cozinha Piloto, Dolores Domingos Viana Locatelli, e a nutricionista da prefeitura, Cláudia Silvana de Campos.
Foi dado o prazo de 15 dias para que as partes apresentem suas defesas. “Diante da manifestação do Ministério Público, homologo a desistência da produção da prova pericial. Concedo o prazo sucessivo de 15 dias úteis para a apresentação de razões finais escritas, iniciando-se pela parte requerente”, diz o juiz Walmir Idalêncio dos Santos Cruz no despacho.
Relembre o caso
O processo de improbidade administrativa envolve acusação de dano ao erário com pedido de devolução dos valores perdidos, multa e suspensão de direitos políticos dos envolvidos.
O caso aconteceu quase uma semana após o desligamento do ex-secretário Roberto Cavallari Filho em 2017, quando servidores da cozinha acusaram mau cheiro na câmara fria que era usada para armazenamento.
De acordo com o processo, a câmara estava sobrecarregada em período de recesso escolar por uma situação de impasse na compra e entrega dos alimentos, que ocorreu devido ao atraso de pagamentos da Prefeitura de Marília.
Após o balanço, constatou-se que foram perdidos 7 mil quilos de carne bovina e 1 mil quilos de carne de frango. O valor do prejuízo foi de R$ 122 mil.
Fonte: D Marília