Maia defende votação presencial na eleição para a presidência da Câmara

Rodrigo Maia também comentou um pedido do PP para esclarecer como será a eleição interna da Casa

Vinte deputados federais do PSL vão ser julgados pelo Conselho de Ética do partido após terem assinado uma lista que tentava transferir o apoio oficial da legenda de Baleia Rossi para Arthur Lira na eleição à presidência da Câmara. Os parlamentares fazem parte de uma ala dissidente do PSL, mais ligada ao presidente Jair Bolsonaro. Desses, 17 já estão suspensos das atividades partidárias — o que os impede de representar o partido, por exemplo, em comissões da Câmara. O Conselho de Ética do PSL vai se reunir nesta quarta-feira, 13, e encaminhar as representações aos parlamentares, que vão ter cinco dias corridos para apresentar a defesa. Entre as possíveis punições, está a expulsão deles da legenda.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que cabe à Mesa Diretora da Casa apenas referendar a posição oficial do partido. “Cabe apenas à mesa diretora, o registro da decisão dos partidos. Transfere muito poder às cúpulas partidárias, a gente não tem dúvida nenhuma. E esse assunto da suspensão cabe apenas registrar a decisão dos partidos.” Rodrigo Maia também comentou um pedido do PP para esclarecer como será a eleição interna da Casa. O deputado Arthur Lira, candidato do bloco contrário ao de Maia, vem criticando a possibilidade de a votação ser remota. Maia disse que o pleito vai ser presencial, com urnas espalhadas por áreas externas ao plenário. Mas não descarta uma adaptação para deputados mais idosos.


Fonte: Jovem Pan

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