Maioria dos profissionais em home office querem seguir atuando em casa após a pandemia, diz pesquisa

Dos brasileiros entrevistados, 64,8% pretendem continuar trabalhando de casa no pós-pandemia

Alguns hábitos e comportamentos adquiridos durante a quarentena, que já dura 14 meses no Brasil, vão continuar mesmo após a vacinação contra Covid-19 e o fim do isolamento social. Uma pesquisa recente realizada pela Hibou, empresa de monitoramento de mercado e consumo, revela que 64,8% dos brasileiros entrevistados pretendem continuar trabalhando de casa no pós-pandemia. O home office, por exemplo, trouxe benefícios para a consultora de sistemas, Mariana Rosa, que pretende seguir com a rotina de trabalho à distância. “Com essa tecnologia de agora, durante as reuniões, parece que a gente está com os clientes. Percebemos que não faz tanta diferença. Você tem que pegar avião, se deslocar ou ter que ficar esperando o cliente vir para outra reunião para depois falar com você, enquanto você espera. Em casa podemos fazer outras coisas. A maior parte das empresas em consultoria vão conseguir o home office para essa área de tecnologia. Eu já fazia antes, mas agora eu gosto mais ainda”, relata.

Grande parte dos entrevistados também querem seguir realizando eventos online de lazer e negócios, reuniões virtuais e encontros de família pela internet. Cerca de 81% afirma que fica conectado ao celular o dia todo e desse total, 72% pretende manter o hábito. Assim como o home office, as compras online tiveram um aumento expressivo durante a pandemia. Dos 72,4% que fazem compras em redes de varejo pela internet, 95,6% continuarão no mesmo processo. A responsável pela pesquisa, Ligia Mello, ressalta as melhorias que o e-commerce teve que fazer nos últimos meses para atender a demanda. “Uma coisa interessante que a gente percebeu foi o hábito de aprender a comprar roupa e sapato pela internet, porque são coisas difíceis você experimentar uma roupa ou saber se o sapato é confortável. E 68% das pessoas fizeram uma compra nessa área durante a pandemia e 90% delas tiveram uma experiência positiva, pois acreditam que vão continuar fazendo isso depois quando pudermos estar todos na rua”, diz Ligia.


Fonte: Jovem Pan

Comentários