O Newcastle, clube que ganhou ainda mais notoriedade após ser comprado por um consórcio da Arábia Saudita, anunciou, nesta segunda-feira, 8, o seu novo treinador. Começando a sua reformulação, o “time mais rico do mundo” fechou com Eddie Howe até junho de 2024. Ex-jogador, o técnico ficou conhecido na Inglaterra por suas passagens pelo Bournemouth, de 2008 a 2012 e, posteriormente, de 2013 a 2020. O comandante de 43 anos, porém, não deverá ter vida fácil até a promessa dos reforços badalados chegarem. Até o momento, os Magpies ocupam a penúltima posição na Premier League, com apenas 5 pontos somados em 17 rodadas.
“É uma grande honra tornar-se treinador principal de um clube com a estatura e a história do Newcastle United. É um dia de muito orgulho para mim e para a minha família. É uma oportunidade maravilhosa, mas também temos muito trabalho pela frente e estou ansioso para entrar no campo de treinamento para começar a trabalhar com os jogadores. Gostaria de agradecer aos proprietários do clube por esta oportunidade e aos adeptos do clube pela incrível acolhida que já me deram. Estou muito entusiasmado por começarmos a nossa jornada juntos”, disse Howe, que não foi a primeira opção do clube. Antes dele, a diretoria fez propostas a Unai Emery, José Mourinho e Paulo Fonseca, mas nenhum deu resposta afirmativa aos ingleses.
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We are delighted to confirm the appointment of Eddie Howe as the club’s new head coach.
Welcome to Newcastle United, Eddie! ????
— Newcastle United FC (@NUFC) November 8, 2021
De acordo com o jornal “The Guardian”, o fundo de investimentos (PIF, na sigla em inglês) pagou 300 milhões de libras (cerca de R$ 2,2 bilhões) para ser dono de 80% da agremiação. Os 20% restantes ficarão divididos igualmente entre os bilionários irmãos Simon e David Reuben e a empresa PCP Capital Partners, de Amanda Staveley, nova CEO. A mudança na gestão deve levar o Newcastle a virar uma potência mundial no futebol. Isto porque a fortuna do PIF é avaliada em mais de 320 bilhões de libras, dez vezes maior do que a de Nasser Al-Khelaifi, dono do Paris Saint-Germain, por exemplo. A quantia também é bem superior se comparada a de Sheik Mansour, que comanda o Manchester City.
Fonte: Jovem Pan