Mesmo na Fase Vermelha, transporte público de São Paulo tem aglomerações

Apesar das restrições mais duras, no transporte não teve jeito: estações e terminais ficaram cheios

Portas fechadas, mas muita gente nas ruas. Este foi o cenário do primeiro dia útil da Fase Vermelha na capital paulista. Mesmo com as restrições mais duras, no transporte não teve jeito: estações e terminais ficaram cheios. A advogada Flávia Lemos usa o metrô para trabalhar e esperava encontrar trens mais vazios. “Não mudou muito como eu achei que seria, como em março do ano passando, quando estava tudo vazio”, disse. Já o atendente de telemarketing Elieser Elias disse que as restrições surtiram efeito na linha que atende a Avenida Paulista. “A movimentação está bem menor quando comparado ao dia que estava livre. Muita coisa fechada, tanto para comércio, quanto restaurante.” O fim da tarde desta segunda-feira, 08, foi de movimentação tranquila aqui no bairro da liberdade, no centro de São Paulo. Os restaurantes abriram somente para entrega, enquanto algumas lojas e mercados receberam clientes. Na 25 de março, apenas agências bancárias e um estabelecimento comercial abriram as portas. Ambulantes até circulavam, mas em menor número. Na praça da Sé, pessoas em situação de rua se aglomeravam no fim da tarde.

Nesta segunda-feira, representantes do Ministério Público se reuniram com lideranças religiosas sobre a classificação da atividade de templos e igrejas como essencial. Alertado por médicos sobre os riscos de contágio, o procurador-geral Mario Sarrubbo examina agora vários cenários, incluindo o de uma recomendação para a volta à exclusão dos ofícios religiosos do rol de atividades essenciais. No domingo, a taxa de isolamento na cidade de São Paulo foi de 50%. Em nota, a secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado informou que faz avaliações sistemáticas a cada faixa de horário. A pasta defendeu o escalonamento do funcionamento das atividades essenciais para evitar grandes concentrações, mas ressaltou que a decisão cabe às autoridades municipais.


Fonte: Jovem Pan

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