Durante entrevista coletiva nesta quarta-feira, 21, o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, informou que o Brasil só deve terminar a vacinação contra Covid-19 em grupos prioritários no mês de setembro. Esse grupo inclui trabalhadores da saúde, idosos, pessoas com deficiência, povos indígenas, comunidades ribeirinhas e quilombolas, forças de segurança e forças armadas, professores, motoristas de ônibus, condutores de metrô e trens, entre outros, totalizando 77,2 milhões de pessoas, ou 36% da população. De acordo com levantamento da pasta, até o momento foram aplicadas 33.807.132 doses dos imunizantes contra coronavírus, entre primeira e segunda doses. O ex-ministro, Eduardo Pazuello, tinha garantido que essa fase da vacinação terminaria em maio.
“O calendário é sujeito às entregas. Primeiro, a Covax Facility, iniciativa da Organização Mundial da Saúde, que é referida com padrão de excelência. A Covax não nos entregou o que foi acordado. Há também uma carência de outros insumos, não é uma questão do Brasil, é uma questão mundial. Não ter atingido a meta se deve a esses aspectos, aos aspectos regulatórios. O Ministério da Saúde não vai colocar vacinas que não forem aprovadas pela Anvisa, é uma questão legal”, explicou Queiroga durante a coletiva.
Fonte: Jovem Pan