Minoria Uighur denuncia estupros em campos de ‘reeducação’ da China

Apesar de terem origem no Turcomenistão, a maior parte dos uigures vivem atualmente na China e seguem o islamismo sunita

Estima-se que desde 2015 a China já prendeu um milhão de homens e mulheres da etnia Uighur nos campos de detenção de Xinjiang. Documentos do governo obtidos pela imprensa internacional mostram que essas minorias são presas principalmente por orar, usar véu no rosto, manter a barba longa e ter mais filhos do que o permitido. As informações corroboram as acusações levantadas pelos grupos de direitos humanos, que afirmam que o presidente Xi Jinping está minando principalmente a liberdade religiosa dos uigures. Originária da Ásia Central, a etnia segue o islamismo sunita e vive hoje principalmente no noroeste da China, onde são alvo de constantes perseguições e monitoramentos. Apesar do governo afirmar que os campos de detenção servem para “reeducar” os uigures e outras minorias, há denúncias de que esses locais são palco para punições, doutrinações e até esterilizações forçadas. Pouco antes de deixar a Casa Branca, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o que estava acontecendo na China era um “genocídio” dos uigures.


Fonte: Jovem Pan

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