Mundo já tem mais de 200 vacinas em desenvolvimento; distribuição desigual preocupa

Os imunizantes da Pfizer e da Moderna alcançaram mais de 90% de eficácia; o de Oxford, 70%

Em uma corrida científica inédita para garantir uma vacina contra a Covid-19, em menos de um ano mais de 200 imunizantes contra a doença começaram a ser desenvolvidos de acordo com a OMS. O objetivo, de acordo com Jamal Suleiman, infectologista do Hospital Emílio Ribas, é apenas um: garantir a produção de anticorpos contra o vírus, já que a vacina é a única forma de acabar de vez com a pandemia.

“O que que é imunizar pessoas? É você promover, nas pessoas, a capacidade delas responderem a uma determina agressão. Então, quando ela for exposta a agressão ela já vai ter uma reserva para combater o agente, o vírus, a bactéria. Pelo menos oito vacinas já foram aprovadas para uso emergencial ou definitivo e começaram a ser aplicadas em cerca de 50 países. Os imunizantes da Pfizer e da Moderna alcançaram mais de 90% de eficácia. O de Oxford, 70%.

Luiz Gustavo de Almeida, PhD em Microbiologia pelo Instituto de Ciências Biomédicas da USP, explica que a OMS pede que esse número atinja, pelo menos, 50% — mas que é essencial que a última fase de testes clínicos tenha sido atingida. “Esse número de eficácia de 90%, 94% é comparando os grupos. É porcentagem de pessoas que ficaram doentes no grupo controle em relação ao que realmente foi vacinado. Essa fase é derradeira, a que a gente precisa passar. Se ela chegou até aqui e não deu certo, joga fora.”


Fonte: Jovem Pan

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