O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), segue irredutível quanto ao agendamento da data de sabatina de André Mendonça, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para a cadeira do ministro Marco Aurélio Mello no Supremo Tribunal Federal (STF). No início da sessão desta quarta-feira, 15, o parlamentar foi cobrado pelos seus pares para marcar uma data da sessão, mas ignorou os apelos e limitou-se a dizer que não há nada definido.
Líder do Podemos na Casa, o senador Alvaro Dias (Podemos-PR) afirmou que “há um dever a ser cumprido pelo Senado Federal, especialmente pela CCJ”. “Nós não podemos ser responsabilizados por um eventual impasse que venha a ocorrer no Supremo, com um empate de 5 a 5 em determinadas circunstâncias”, disse o parlamentar. Dias foi apoiado pelos senadores Espiridião Amin (PP-PR), Soraya Thronicke (PSL-MS) e Eliziane Gama (Cidadania-MA). “Ainda não há uma data prevista para a sabatina do indicado”, respondeu Alcolumbre. Líder do Cidadania no Senado, Alessandro Vieira (Cidadania-SE) subiu o tom e foi mais enfático: “Solicito que Vossa Excelência expresse quais são as razões republicanas para que se tenha o maior retardo da história na realização da sabatina do indicado”.
Fonte: Jovem Pan