Na pandemia, expectativa de vida tem maior queda desde a Segunda Guerra Mundial, aponta estudo

Estudo aponta que Estados Unidos teve queda grande na expectativa de vida em comparação a outros países

A pandemia de Covid-19 causou a maior queda na expectativa de vida na Europa Ocidental desde a Segunda Guerra Mundial e, na Europa Oriental, desde a dissolução do comunismo. Locais fora da Europa como Chile e Estados Unidos também sofreram com o aumento da mortalidade, conforme aponta estudo de pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, e da Universidade do Sul da Dinamarca publicado no International Journal of Epidemiology neste domingo, 26. A pesquisa, que não analisou o Brasil diretamente, foi realizada em 27 países europeus, além de EUA e Chile, e apontou que a esperança de vida ao nascer caiu em 27 dos 29 países – as exceções foram Dinamarca e Noruega.

O estudo aponta que quedas de mais de um ano foram registradas em homens de 11 países e mulheres de oito – os grupos que mais sofreram foram os homens americanos, que perderam 2,2 anos de expectativa de vida, e os homens lituanos, com 1,7. A pesquisa registra que o grupo de nações levou, em média, 5,6 anos para acrescentar um ano à expectativa de vida, e a pandemia eliminou esse progresso apenas em 2020 para boa parte dos casos. Mulheres de 15 países e homens de 10 tinham uma esperança de vida menor em 2020 do que em 2015, apontou o levantamento. A expectativa de vida se refere à média de anos que uma amostra de recém-nascidos viveria se estivesse sujeita aos índices de mortalidade vigentes no momento da medição. Embora não deva ser visto como previsão ou projeção da duração da vida em âmbito individual, ele permite a identificação de padrões nos índices de mortalidade.


Fonte: Jovem Pan

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