O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, afirmou que o órgão não viu necessidade de pedir o afastamento de Roberto Ferreira Dias, que ocupou o cargo de diretor de Logística do Ministério da Saúde e foi demitido após ter sido acusado de pedir propina para a compra de vacinas da AstraZeneca. O nome de Dias aparece em uma troca de mensagens que envolve um diretor da Precisa Medicamentos e cria uma “arquitetura da fraude” a uma licitação da pasta para a aquisição de testes de Covid-19.
“Que providências formais a CGU tomou quanto à necessidade de afastamento de Roberto Dias?”, questionou o relator da CPI da Covid-19, Renan Calheiros (MDB-AL). “Nós não temos informação de necessidade de afastamento de Roberto Dias. Se tivesse, teríamos tomados as medidas”, respondeu Rosário. “A CGU não tinha informações sobre a atuação criminosa de Roberto Dias que implicasse o afastamento dele?”, emendou o vice-presidente do colegiado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP). “Não, não tinha. Nenhuma”, rebateu o ministro.
Fonte: Jovem Pan