Polícia de Mairiporã prende homem que matou três pessoas da mesma família

Caso aconteceu em um sítio em Mairiporã, na Grande São Paulo, quando um homem atacou uma família e colocou fogo em duas residências

A Polícia Civil prendeu um homem suspeito de matar três pessoas e deixar outras duas feridas em ataque na Grande São Paulo. O caso aconteceu nesta quarta-feira, 22, em Mairiporã e teria sido motivado por uma briga entre vizinhos por causa da limpeza de um terreno com queimadas. Emília da Luz Silva, de 74 anos, José Benedicto da Silva, 78, Ailton Aparecido Santiago, 41, morreram no local após serem esfaqueados e carbonizados. Isso porque, depois do ataque, o criminoso, identificado como Renato Nunes Consentino, 40 anos, ateou fogo em duas residências. Além das vítimas, outras duas pessoas estavam na residência e foram feridas. Iria de Fátima da Luz Tomé, de 53 anos, está internada no Hospital Regional de Franco da Rocha, onde passou por uma cirurgia, e Erik Guedes Tomé de Sousa, de 33 anos, teve alta.

O suspeito prestou depoimento aos policiais e negou a autoria do crime, a esposa confessou que ele teria cometido os assassinatos. “A testemunha, que é a esposa e tem problemas de saúde, ela colaborou com a investigação e confirmou que o marido teria praticado o crime”, explicou a delegada Virgínia Selmer. Além disso, foi identificado por um dos sobreviventes do ataque. Quando os policiais chegaram no local do crime, o Renato Nunes Consentino usava uma roupa de apicultor e estava com uma lanterna fixada na cabeça, o que auxiliou na identificação. Como ele ficou ferido na luta corporal, rastros de sangue foram identificados e ajudaram os policiais nas buscas. Nenhum objeto das vítimas foi levado pelo suspeito. Uma faca, uma marreta, uma besta e recipientes com gasolina foram encontrados no local e apreendidos. A ocorrência foi registrada como homicídio qualificado por motivo torpe e incêndio criminoso. Renato Nunes Consentino foi transferido durante a madrugada para Guarulhos.

*Com informações do repórter Fernando Martins e Paulo Edson Fiori


Fonte: Jovem Pan

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