A Polícia Civil de Pernambuco identificou um suspeito de assassinar a garota Beatriz Angélica Mota, de sete anos, em 2015, na cidade de Petrolina. A identificação foi feita através de DNA encontrado na faca usada para cometer o crime. O suspeito, que se chama Marcelo da Silva e tem 40 anos, já estava preso por outros crimes na cidade de Salgueiro e confessou o assassinato da menina. Beatriz estava na formatura da irmã no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, no qual também estudava, quando se afastou dos pais para beber água. A menina demorou a voltar e passou a ser procurada; ela foi encontrada meia hora depois, já morta, em uma sala de aula vazia, com 42 sinais de facadas no corpo. O crime ocorreu no dia 10 de dezembro de 2015.
Desde então, o homicídio permanecia sem solução, e o processo acumulou 24 volumes, 442 depoimentos e 900 horas de imagens analisadas. O atual governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), criou uma força-tarefa em 2019 para investigar o caso, mas ainda assim pouco progresso foi feito. Em dezembro de 2021, os pais da menina chegaram a fazer uma romaria de 712 quilômetros a pé, de Petrolina a Recife, para cobrar pessoalmente ao governador uma resolução do caso. Segundo a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, a identificação do criminoso ocorreu após novas diligências, que envolveram confrontação com um banco de perfis genéticos, antes de conversar com o suspeito. Ele confessou e foi indiciado. Ainda não se sabe qual foi a motivação do assassinato.
Fonte: Jovem Pan