Professores e alunos reinventam rotina de estudos na preparação do Enem

Ao todo, serão quase 6 milhões de participantes prestando o Exame Nacional do Ensino Médio

Na ponta da caneta, os números preenchem o quadro, mesmo com a ausência de estudantes. O professor de matemática Diego Mantoanelli teve que se reinventar durante a pandemia, ainda mais pensando nas aulas preparatórias para o Enem, Exame Nacional do Ensino Médio. “O ano que a gente precisou repensar o contato com aluno, rever como isso poderia ser feito e foi um desafio, um desafio até nas nossas casas para organizar a própria casa para a casa virar uma extensão da escola.”

Ano desafiador também para quem aprende. A estudante Camila Mei Janikian, de 17 anos, quer prestar vestibular para psicologia. Ela conta que a rotina de estudo mudou muito no último ano. “Mudar tudo para dentro de casa, ter aulas pelo computador,  ao longo do tempo me mostrou que tinha seus benfícios, eu ganhei mais tempo para me dedicar aos meus estudos. Como eu estava dentro da minha própria casa e não tinha como fazer algumas atividades extracurriculares pela pandemia, eu tive mais tempo para me concentrar na minha preparação pro vestibular”, diz, citando estratégias criadas para não prejudicar os estudos. “Eu decidi fazer uma divisão semanal em que eu coloquei duas disciplinas por dia e, nesses dias, eu estudava basicamente depois da aula, durante toda a tarde e até uma parte da noite. Eu revisava o que os professores tinham dado naquela semana e fazia vários exercícios que eles proporcionavam sobre a matéria estudada.”


Fonte: Jovem Pan

Comentários