O governo brasileiro recebeu uma proposta da farmacêutica Pfizer e do laboratório BioNTech para a compra da vacina contra a Covid-19 produzida por ambos. Em nota, a Pfizer afirma que a oferta está em linha com os acordos fechados em outros países, inclusive na América Latina. Segundo a empresa, seria possível “vacinar alguns milhões de brasileiros no primeiro semestre, sujeita à aprovação regulatória”. A farmacêutica diz que vai trabalhar com a Anvisa para fornecer todos os dados necessários para avaliação. As empresas anunciaram que a vacina possui 95% de eficácia após os testes da fase três, sem efeitos colaterais graves.
Em entrevista à Jovem Pan, a microbiologista Natália Pasternak comemorou o resultado. O governo federal autorizou a doação de R$ 8,5 milhões à Aliança Global para Vacinas e Imunização. A iniciativa busca facilitar o acesso de países em desenvolvimento à vacina. Já a aliança Covax, liderada pela Organização Mundial de Saúde, anunciou que deve disponibilizar pelo menos 2 bilhões de doses do imunizante até o fim do ano que vem. Para o Brasil, são previstas 42 milhões de doses por meio da parceria. A microbiologista Natália Pasternak aponta que pelo contexto, é normal a rapidez com que as vacinas podem ficar prontas.
Fonte: Jovem Pan