O congolês Moïse Kabagambe foi espancado brutalmente e torturado até a morte em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Por causa do crime, estão previstos protestes neste sábado, 5, em diversas capitais brasileiras, como o Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e outras cidades. O ato organizado promete reunir bastante gente, mas as manifestações vem acontecendo desde que o caso veio à tona. A polícia do Rio segue ouvindo testemunhas do caso e procurando novas testemunhas para elucidá-lo completamente.
Uma das testemunhas já ouvidas pela polícia disse que chegou a ver as cenas de agressão em loco. Os três agressores, que já estão presos, disseram que a ação era uma espécie de ‘puxão de orelha’, um ‘corretivo’, porque Moïse estaria perturbando a ordem e praticando pequenos furtos. Mas nada disso foi comprovado até agora. Os agressores dizem também que não houve mandante para o crime e que não houve motivação racial até mesmo de gênero. Segundo eles, foi uma confusão envolvendo barraqueiros que atuam em quiosques da zona oeste do Rio de Janeiro. O Ministério Público do Trabalho está investigando a relação trabalhista de Moïse com o quiosque Biruta, na Barra da Tijuca. Segundo as primeiras indicações, poderia haver uma relação análoga ao trabalho escravo. A família de Moisés disse que ele foi até o quiosque naquela noite cobrar diárias que somavam R$ 200
Fonte: Jovem Pan