PSDB testa duas empresas e espera solucionar problema na votação das prévias até esta sexta

Araújo não disse quando o partido deve retomar votação

O presidente do PSDB, Bruno Araújo, informou que o partido tem duas empresas sendo testadas para realizar a votação das prévias da sigla para a eleição presidencial de 2022. De acordo com o presidente do partido, uma das empresas está em uma fase de testes mais avançada, enquanto outra está nos testes mais iniciais. Além disso, Araújo projetou que os ajustes pedidos pelo PSDB devem ser concluídos até as 21h desta quinta-feira, 25, e que o partido espera solucionar o problema da votação até esta sexta-feira, 26.  “Nós temos duas empresas que estão sob um processo muito firme de testes, uma com mais tempo testada e com uma série de pontos levantados pelo partido e pelas campanhas de ajustes em seus sistemas. A empresa está fazendo ajuste solicitados e até as 20h, 21h horas de hoje seria o tempo determinado para esses ajustes e as campanhas e o partido voltam a fazer um ‘reteste’ sobre os apontamentos feitos. Se houver um consenso, amanhã as 9h o partido se reúne para tomar uma decisão sobre procedimentos de retomar, quando retomar e como retomar o processo de votação”, afirmou Bruno. Entretanto, o presidente esclareceu que uma definição de novas datas só deve acontecer após reunião com as campanhas de João Doria, Eduardo Leite e Arthur Virgílio. “Dando tudo certo, nós vamos ouvir as campanhas sobre o procedimento de que momento retornar, que horas retornar e como anunciar isso. Não quero me antecipar sem cumprir a principal fase, que é o instrumento que pode buscar esses votos”, afirmou.

A empresa que desenvolveu o aplicativo usado nas prévias do PSDB diz que a ferramenta pode ter sofrido um ataque hacker. Em um longo comunicado, a Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (FAURGS) ressaltou que tem experiência de mais de duas décadas no desenvolvimento de softwares e que todos os testes preliminares realizados demonstraram resultados satisfatórios. No entanto, segundo a entidade, foi registrado no dia da eleição interna uma demanda atípica incompatível com o número de eleitores cadastrados, o que seria um possível ataque. Com isso, a fundação recomendou que o PSDB contrate uma empresa independente para fazer uma auditoria e confirmar a hipótese do ataque de hackers. A entidade também garantiu que os três mil votos registrados no sistema estão preservados em sigilo.


Fonte: Jovem Pan

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