Quais são os remédios aprovados e em estudo contra a Covid-19 no Brasil

O antiviral Remdesivir foi o primeiro remédio aprovado pela Anvisa contra a Covid-19

Até o momento, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial de apenas três medicamentos contra a Covid-19. No dia 20 de abril, a agência autorizou a utilização da primeira associação de anticorpos contra a doença: um coquetel de casirivimabe e imdevimabe, produzidos pela farmacêutica Roche. Em 13 de maio, a Anvisa liberou uma nova combinação composta por banlanivimabe e etesevimabe, substâncias produzidas em laboratório que, quando injetadas no organismo, atuam como outros anticorpos presentes no corpo humanoO medicamento é produzido pela farmacêutica Eli Lilly do Brasil. Além dos dois coquetéis, a Anvisa também deu aval anteriormente ao uso do antiviral Remdesivir. Em 19 de julho, a instituição recebeu o pedido de uso emergencial de mais um medicamento, o Sotrovimabe, que é um anticorpo monoclonal. O estudo sobre o remédio foi realizado globalmente e recrutou 1.062 participantes, sendo 22 pessoas em centros de pesquisa brasileiros. Os documentos sobre o uso do Sotrovimabe ainda estão sendo analisados pela agência. 

Medicamentos aprovados para o tratamento contra a Covid-19

  • Remdesivir – Foi o primeiro remédio aprovado pela Anvisa para o tratamento contra a Covid-19. Remdesivir é um antiviral que interrompe a multiplicação do coronavírus (Sars-Cov-2) nas células. O uso do medicamento é indicado para adultos e adolescentes (com idade igual ou superior a 12 anos e com peso corporal de, pelo menos, 40 kg) internados com pneumonia que precisam de oxigênio extra para ajudá-los a respirar, mas que não estejam sob ventilação artificial.
  • Casirivimabe + Imdevimabe (Regn-CoV2) – É combinação de dois anticorpos monoclonais que têm como alvo a proteína espicular S, que o coronavírus usa para fazer ligação com a célula humana. O coquetel só pode ser usado em hospital para início do diagnóstico — quando houver tendência para piora do estado clínico do paciente, com mais de 12 anos, com no mínimo 40 kg, e que não necessite de suplementação de oxigênio. Não deve ser usado em pacientes graves. 
  • Banlanivimabe + Etesevimabe – Assim como o Regn-CoV2, o coquetel também é uma combinação de dois anticorpos monoclonais que têm como alvo a proteína spike do coronavírus. O uso é restrito a hospitais. É indicado para pacientes com alto risco de progressão da Covid-19. Não deve ser usado em pacientes graves ou que necessitem de oxigênio ou ventilação mecânica em seus tratamentos. 

Fonte: Jovem Pan

Comentários