‘Questão do voto impresso está sepultada’, afirma Gilberto Kassab

O ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, admite ter confiança no sistema eleitoral adotado no Brasil

O ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, admite ter confiança no sistema eleitoral adotado no Brasil. Presidente nacional do Partido Social Democrático (PSD), ele vê com bons olhos as mudanças anunciadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para dar maior transparência ao processo de apuração e descarta a necessidade de impressão dos votos. “A questão do voto impresso está sepultada, posso afirmar que confio na inviolabilidade das urnas, é um sistema admirado no mundo inteiro. Que o TSE possa melhorar as suas campanhas educativas para mostrar que a urna é segura”, afirmou. Contrário à PEC do voto impresso, Kassab acredita que a população não estava devidamente informada sobre os métodos de segurança do sistema eleitoral, o que criou margem para desconfianças. “Vamos manter nosso sistema de apuração, que é o melhor do mundo. Auditorias serão feitas em números maiores, mais partidos serão convocados para acompanhar as auditagens e para reinar a confiança no sistema de apuração, que repito: é um dos melhores do mundo”, disse ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan.

Gilberto Kassab também comentou sobre o clima de tensão política envolvendo as eleições de 2022 e os embates entre o presidente Jair Bolsonaro e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com o presidente nacional do PSD, o partido trabalha para apresentar um candidato que “fuja dessa polarização”. “Não podemos mais conviver com essa guerra política. Por essa razão, o PSD vem com uma candidatura alternativa. A nossa opção é o senador Rodrigo Pacheco [presidente do Congresso Nacional], que tem um perfil mineiro, pacificador, um dos melhores advogados do país, que mostra que tem talento para a política”, afirmou. Ainda sobre o pleito de 2022, o político disse “torcer muito” pela candidatura de Geraldo Alckmin ao governo de São Paulo pelo PSD, embora admita que a decisão ainda cabe ao então tucano.


Fonte: Jovem Pan

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