Rússia ataca base militar ucraniana perto da Polônia e deixa ao menos 35 mortos

Varsóvia (Polônia), 12/03/2022.- Pessoas participam da manifestação 'As mães estão chamando: pare de atirar nas crianças' contra a guerra na Ucrânia em Varsóvia, Polônia, 12 de março de 2022. Tropas russas entraram na Ucrânia em 24 de fevereiro presidente a declarar lei marcial e desencadear uma série de anúncios de países ocidentais para impor severas sanções econômicas à Rússia. (Protestas, Polônia, Rússia, Ucrânia, Varsóvia) EFE/EPA/

Um ataque de mísseis da Rússia ao Centro Internacional de Manutenção da Paz e Segurança de Yavoriv, uma das maiores instalações militares da Ucrânia, matou 35 pessoas e feriu 134 neste domingo, 13, de acordo com autoridades ucranianas. A instalação fica a menos de 25 quilômetros da fronteira com a Polônia, que é membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Não ficou claro se havia militares estrangeiros na base no momento do bombardeiro. Segundo o governador regional, Maksym Kozytskyy, aviões russos dispararam cerca de 30 foguetes contra o prédio, tendo sido alguns interceptados antes. Até o momento, a Rússia não se pronunciou sobre o ataque próximo a um país da Otan.

Segundo a agência de notícias Reuters, 19 ambulâncias com sirenes ligadas foram vistas indo na direção das instalações de Yaroviv após o ataque. Uma fumaça preta subiu da área. “A Rússia atacou o Centro Internacional de Manutenção da Paz e Segurança perto de Lviv. Instrutores estrangeiros trabalham aqui. As informações sobre as vítimas estão sendo esclarecidas. Este é um novo ataque terrorista à paz e segurança perto da fronteira União Europeia-OTAN. Ações devem ser tomadas para impedir isso. Feche o céu”, escreveu o ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, em uma publicação nas redes sociais. De acordo com a mídia ucraniana, todos os instrutores estrangeiros deixaram o campo de treinamento em meados de fevereiro, deixando todo o equipamento no local. No momento, os Estados Unidos e seus aliados estão preocupados em evitar que a Otan seja arrastada para o conflito.


Fonte: Jovem Pan

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