São Paulo admite chance de piora da pandemia em junho e projeta números próximos ao pico

Edson Aparecido afirmou que, nos últimos dias, vias, rodoviárias e aeroportos realizaram uma triagem com os viajantes

O secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, afirmou que ações estão sendo tomadas na tentativa de conter a variante indiana do coronavírus na cidade. De acordo com ele, reuniões foram feitas com o Estado, Ministério da Saúde, Anvisa e a prefeitura de Guarulhos na tentativa de estabelecer novos protocolos. Um homem que testou positivo para a variante desembarcou no aeroporto internacional no última sábado, 22, e seguiu para o Rio de Janeiro antes do diagnóstico. Agora, as barreiras sanitárias terão o monitoramento reforçado.

Edson Aparecido afirmou que, nos últimos dias, vias, rodoviárias e aeroportos realizaram uma triagem com os viajantes. Em 65 ônibus que chegaram no Terminal Rodoviário do Tietê, 1.371 pessoas foram abordadas e nenhum sintomático foi identificado. No Aeroporto de Congonhas, 68 voos aterrissaram com um total de sete sintomáticos. Já no terminal de cargas da Fernão Dias, 395 caminhoneiros foram parados e apenas um tinha sintomas da Covid-19. Todos esses foram testados. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, o secretário afirmou que esse trabalho permite o acompanhamento da disseminação da nova variante do país asiático.

O secretário de Saúde comentou que, após o pico da onda da pandemia em 2 de abril, foi observada uma queda nos indicadores da doença. Porém, o patamar ainda é muito alto: 81% dos leitos de UTI estão ocupados na cidade de São Paulo. “Vemos um recrudescimento da doença, um aumento de casos. A área de planejamento da Secretaria Municipal prevê que a gente possa, por volta do dia 17 de junho, ter um número de casos e internações próximo do que foi o pico. Ainda sofremos os efeitos da segunda onda”, afirmou. Por isso ele defenda a necessidade de evitar aglomerações, usar máscaras de proteção e seguir as medidas sanitárias. “Estamos em um momento que volta a crescer o número de casos e isso está acontecendo em todo o Brasil.”


Fonte: Jovem Pan

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