O governo conta com a chegada, na próxima quinta-feira, 29, de um milhão de doses da Pfizer. Essa será a primeira remessa de um contrato de 100 milhões de doses da vacina firmado pelo governo federal com o laboratório norte-americano. No fim de semana, o ministério atualizou o cronograma de chegada de novas doses. Houve uma queda de 31% na previsão para o mês de maio por conta de problemas com a Covaxin, que é a vacina do laboratório indiano, e a indefinição em relação a vacina russa Sputnik V. Agora, em abril, a previsão é de que o total de vacinas chegue em 26,6 milhões.
Na última semana, o Brasil superou a meta e chegou a vacinar 1,7 milhão em um único dia. Em maio, quando deve começar a imunização da população com comorbidades, que são aquelas doenças que costumam tornar a Covid-19 ainda mais grave, o número de doses deverá chegar a quase 32,5 milhões — mantendo a previsão de imunizar todo o grupo prioritário até setembro. O ministro Marcelo Queiroga explicou que estamos perto de atingir a meta de vacinar os maiores de 60 anos e comemorou a sinalização de uma tendência de queda dos casos no país, o que acaba desafogando o sistema de saúde.
O ministro deve anunciar em breve um protocolo também para ajudar no tratamento da doença, mas nega que o objetivo seja incentivar, por exemplo, a utilização de medicamentos como a cloroquina. “Não é um protocolo para uso da fármaco A ou B. O tratamento da Covid-19 é muito mais amplo do que um único fármaco. E logo que a Conitec tiver uma posição, porque quem define isso não é o ministro, é uma comissão permanente de avaliação de tecnologias de saúde, prevista em lei, e que é ela que tem a prerrogativa de elaborar protocolos clínicos e diretrizes.”
Fonte: Jovem Pan