O secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Eduardo Lula, que também é presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), acredita que somente a vacinação em massa — e feita rapidamente — é capaz de barrar a pandemia e suas variantes. Para ele, a terceira onda é uma preocupação porque o ritmo de imunização está lento e o vírus continua circulando — e isso pode gerar mutações resistentes à vacina. “Esse é o pior cenário possível. Por isso a vacinação é uma estratégia coletiva, não individual. Precisa ser logo, não dá para vacinar a conta-gotas”, explica.
Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, Carlos Eduardo afirmou que o Brasil está vivendo as consequências de um não planejamento do segundo semestre do ano passado. “Apostamos em uma vacina só. Agora que tentamos comprar outras, perdemos lugar na fila. Temos oferta só para daqui alguns meses. O objetivo tem que ser destravar isso. A Pfizer fala que continua negociando com o governo federal e me parece mais prudente adquirir e ir vacinando o maior número possível, sem muita discussão. Desde que seja eficaz e segura, não importa se é russa, chinesa, americana.”
Fonte: Jovem Pan