O Senado Federal aprovou, nesta quinta-feira, 04, a adesão do Brasil ao consórcio Covax Facility, iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) para estimular e garantir o acesso às vacinas contra a Covid-19. O relator, senador Confúcio Moura, fez apenas apenas alterações de redação para o texto não voltar à Câmara dos Deputados e seguir direto à sanção do presidente Jair Bolsonaro. “Vejo que o Senado ele não pode atrasar nada do que se refere à pandemia, dramática situação que vive o povo brasileiro”, avaliou. Uma das mudanças, sugerida pelo senador Rodrigo Cunha (PSDB), permite que os prefeitos adotem ações para a vacinação caso haja omissão da União. O projeto também flexibiliza a autorização de uso emergencial de vacinas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que terá um prazo de cinco dias para liberar imunizantes já aprovados em outros países.
O Ministério da Saúde lança nesta sexta-feira, 05, o edital de licitação para a construção do complexo industrial de biotecnologia em saúde do Instituto de Tecnologia da Fiocruz. Com a nova estrutura, a Fundação poderá aumentar em quatro vezes a produção de imunizantes e biofármacos. O primeiro lote de insumos para a produção da vacina de Oxford no Brasil está previsto para chegar neste sábado, 06, no Rio de Janeiro. Pronta desde janeiro, a carga aguardava licença de exportação e os procedimentos alfandegários para ser liberada pelas autoridades da China. O atraso no lote deve resultar em alteração no cronograma da Fiocruz. Mesmo assim, o instituto mantém acordo para a entrega de 100,4 milhões de doses da vacina até o final de julho. A vacina será feita no Brasil com insumos importados da China. No entanto, o acordo do governo brasileiro com a farmacêutica AstraZeneca e a Universidade de Oxford prevê a transferência de tecnologia para produção nacional.
Fonte: Jovem Pan