Técnico do PSG fala sobre condição física de Neymar e se anima com estreia de Sérgio Ramos

Pochettino é o treinador do Paris Saint-Germain

Neymar desfalcou o Brasil diante da Argentina nas Eliminatórias Sul-Americanas alegando dores na coxa. O atacante, contudo, não deve ser desfalque do Paris Saint-Germain diante do Nantes, neste sábado, pelo Campeonato Francês. O técnico Maurício Pochettino praticamente escalou o jogador, assim como vê grande possibilidade de, enfim, o zagueiro Sérgio Ramos estrear. “O Neymar treinou bem com o grupo hoje. Não está na lista de entregues ao Departamento Médico e vamos ver à tarde. Não tenho 100% de certeza, mas acredito que ele fará parte do grupo amanhã”, afirmou Pochettino, também entusiasmado com a estreia de Ramos após quatro meses no clube apenas tratando de lesões. “Se não estiver no posto médico, ele estará disponível. Temos de olhar sua forma, mas treinou bem, a chance é boa. Para um campeão como ele não é fácil ficar sem jogar, mas ele treina bem, mostra maturidade e paciência. Ele está progredindo, mostrando força para enfrentar essa situação.”

Apesar de falar em força de seus jogadores, Pochettino também vem lutando contra críticas e se defende coo pode no cargo. O PSG estaria conversando com o técnico Zinedine Zidane, sobre a possibilidade de substituir o argentino, de acordo com a imprensa francesa. Pochettino admite ter um grande elenco em mãos, mas não esconde que administrar todo o entorno de seus craques é complicado, daí os problemas. “Não podemos esquecer que temos em nossas mãos os melhores jogadores do mundo, mas também suas famílias, seus meios de comunicação, seus seguidores… Não é fácil”, disse, um dia antes, ao L’Équipe. “Se depois de 10 minutos não estamos ganhando por 3 a 0, todo mundo fala que é uma desilusão! E isso é um erro.”

O técnico sabe que não dá para agradar a todos e pediu calma nesta sexta-feira. “Aqueles que estão ao redor dos jogadores e aqueles próximos a eles acham que são os melhores. É o mesmo para os outros 33 jogadores”, justificou, apenas com 11 vagas entre os titulares. “Minha esposa e meus filhos pensam, por exemplo, que eu sou o melhor treinador do mundo, mas eu digo que não sou. Há muito carinho que faz você tentar proteger seus entes queridos, algo natural. Sempre achamos que seu filho é o mais lindo. Somos os primeiros a ter empatia por quem está ao redor dos jogadores”, explicou, bem humorado, e alegando ser diferente no futebol tão competitivo. Ele tenta não deixar os atletas desanimados apostando em rodízio nas escalações. Mas a falta de regularidade de um jogo para outro virou motivo para críticas a seu trabalho e ele tenta se defender pedindo tempo. Uma pré-temporada no Catar no começo de 2022 é sua justificativa para deixar o time “pronto e jogando bem”. Até lá, quer dar mais ritmo a Messi, por exemplo.


Fonte: Jovem Pan

Comentários