Estados e municípios já começam a se organizar para iniciar a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19. Em Minas Gerais, o secretário de saúde Fábio Baccheretti disse nesta quinta-feira, 6, que o Estado deve receber 370 mil doses da vacina pediátrica da Pfizer entre os dias 13 e 27 de janeiro. O público total é de 1,8 milhão de crianças. A proposta é que o calendário de imunização siga a ordem de prioridade estipulada pelo Plano Nacional de Imunização: primeiro crianças com comorbidades e deficiências permanentes, indígenas e quilombolas e depois por idade. O mesmo critério será adotado no Amazonas, onde o governador Wilson Lima já anunciou os grupos prioritários. Em São Paulo, o público estimado é de 4,3 milhões de crianças e o Estado vai utilizar as escolas para serem pontos de vacinação, conforme a necessidade e a decisão dos municípios. Em entrevista à Jovem Pan, o secretário municipal da capital paulista, Edson Aparecido, afirmou que as crianças serão imunizadas apenas nos postos de saúde.
“As unidades de saúde são absolutamente preparadas, temos todo um sistema de refrigeração que adquirimos, compramos as seringas para crianças. Os nossos profissionais estão treinados para fazer a vacinação. Não posso tirar o profissional que está vacinando, atendendo gripe, Covid-19, para ir a uma escola vacinar. Não tem nenhuma racionalidade nisso”, disse. Também em entrevista à Jovem Pan, o secretário municipal de saúde do Rio de Janeiro, Daniel Sorans, falou sobre o escalonamento feito para atender as 570 mil crianças entre 5 e 11 anos. A estimativa é que a vacinação comece dia 17 para as meninas de 11 anos e no dia 18 para os meninos da mesma idade, sendo o dia 19 repescagem geral. No dia 20 será a vez de garotas de 10 anos e no dia 21 dos meninos, seguindo o mesmo modelo até chegar aos 5 anos de idade. “Nós gostaríamos de vacinar todas as crianças em uma única semana, temos capacidade e aplicação de 130 mil doses de vacina por dia. Só que, infelizmente, não vamos ter a quantidade de vacinas necessária, por isso escalonamos o calendário em quatro semanas, o que achamos adequado”, disse.
Fonte: Jovem Pan