A Anvisa pediu informações à Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo e ao Centro de Vigilância Sanitária (CVS) do Estado de São Paulo sobre o caso Prevent Senior. A entidade nacional questionou sobre a regularidade sanitária dos locais operados pelo plano de saúde e disse ter tomado conhecimento do caso de uma unidade da rede que não teria alvará ou licença sanitária para funcionar através da imprensa e da CPI da pandemia. Por causa disso, solicitou dados sobre o hospital aos órgãos paulista e paulistano. Além da Anvisa e da CPI, a Prevent Senior é investigada pelo Ministério Público de São Paulo, pela Polícia Civil do Estado, pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp).
A operadora de planos de saúde, que é focada em idosos, está sendo acusada de forçar os médicos a receitar indiscriminadamente remédios sem comprovação científica de efetividade, como cloroquina, ivermectina, azimitrocina e flutamida para os pacientes de Covid-19, realizar um estudo sem autorização sobre a eficácia dos medicamentos e fraudar certidões de óbito, ao não colocar o coronavírus como causa. A empresa nega todas as acusações. Além disso, a unidade da Vila Olímpia do hospital Sancta Maggiore estaria sendo investigada pela prefeitura de São Paulo por não ter alvará, segundo a Secretaria Municipal de Subprefeituras. A Prevent Senior alega que o local possui autorização do governo estadual para funcionar como hospital de campanha. As informações pedidas às agências paulistas devem ser encaminhadas para a Anvisa em até 48 h, segundo os ofícios da agência.
Fonte: Jovem Pan