Brasil defende legalidade da presidência de Jeanine Añez e pede respeito ao Estado de Direito na Bolívia

Jeanine Áñez, presidente interina da Bolívia, pretende convocar eleições 'o quanto antes'

O Governo Federal se pronunciou nesta terça-feira, 16, sobre a prisão da ex-presidente interina da Bolívia, Jeanine Añez, acusada de crimes de sedição, terrorismo e conspiração por ter cometido um suposto golpe no país vizinho contra o então presidente Evo Morales em 2019. Em nota, o Itamaraty afirmou que acompanha o caso com preocupação e lembrou que o país apoiou a formação do governo de Añes, “a qual foi empossada em caráter provisório após a renúncia do então Presidente Evo Morales, motivada pela reação popular à tentativa de fraude eleitoral detectada pelas missões de observação da OEA e da UE”. Para o Brasil, a posse foi feita de forma constitucional e foi reconhecida pelas instituições do país latino, terminando com a realização de eleições livres e a passagem de poder pacífica para o novo presidente Luis Arce. “O governo brasileiro espera que o Estado de Direito seja plenamente respeitado na Bolívia no processo movido contra a ex-Presidente e outras autoridades”, pontuou o documento.


Fonte: Jovem Pan

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