Após a repercussão das denúncias sobre o cirurgião plástico Alan Landecker, o médico usou nesta segunda-feira, 8, as redes sociais para se manifestar. Ele é investigado pela Polícia Civil e pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) por supostos erros em cirurgias de correção do nariz. “Olá pessoal, preparei uma nota de esclarecimento bem completa para vocês, ressaltando que trabalhamos em um nível muito alto de cuidado, dedicação e perfeccionismo. Sendo assim, sempre lamentamos profundamente qualquer tipo de intercorrência que acontece com nossos pacientes”, diz no vídeo, compartilhado no Instagram. A publicação é acompanhada por um texto, onde o médio diz que “a rinoplastia é um procedimento complexo” e que infecções podem surgir “mesmo com todas as etapas do tratamento realizadas corretamente pelo médico”.
Ele também afirma que as cirurgias foram realizadas “em hospitais de primeira linha em São Paulo e que transcorreram sem anormalidades, com excelentes resultados”. Landecker diz no texto que “não houve negligência, imprudência ou imperícia” e acusa pacientes de não seguir fielmente orientações. Ele ressalta também que as instalações da clínica Landecker foram auditadas por uma empresa especializada, assim como uma visita técnica da Vigilância Sanitária, em outubro deste ano e não constatou problemas. Por fim, o médico diz que “as fontes utilizadas pela imprensa [os pacientes] não são confiáveis”.
A Jovem Pan teve acesso a pelo menos cinco cinco boletins de ocorrência contra o cirurgião. Um dos pacientes que prestou queixa contra o cirurgião plástico disse que seu nariz começou a “ter cheiro de carniça” após o procedimento. “Começou a feder, tinha um cheiro de carniça. As pessoas começaram a sentir o cheiro. Pensava se era cirurgia ou um pouco de sangue coagulado. Ficava atrás disso, até que um dia fui ao banheiro e senti um cheiro insuportável, parecia algum bicho podre. Saí do banheiro e o cheiro me acompanhou, pensei ‘Meu Deus do céu, está podre’”, relatou.
Fonte: Jovem Pan