Em direção oposta a Pazuello, Queiroga defende ‘união com base na ciência’ para enfrentar a Covid-19

O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, visitou o Incor nesta quinta-feira, 25

O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quinta-feira, 25, durante visita ao Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Incor), que o combate à pandemia do coronavírus deve ser guiado pela ciência. “É necessário a união de todos com base na ciência, com base no humanismo, para que consigamos superar essas dificuldades”, disse o ministro. Também estavam presentes na visita o ministro da Educação, Milton Ribeiro, e o secretário estadual da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn. Ao lado de Ribeiro, Queiroga afirmou que o compromisso do Estado brasileiro com a saúde e a educação é “constitucional” e que está entusiasmado com a perspectiva de trabalhar com o ministro da Educação para fortalecer o Sistema Único Brasileiro (SUS). “É através da educação e da saúde que nós vamos fortalecer o nosso SUS para levar políticas públicas que tenham concretude para ajudar a nossa sociedade.”

A fala do novo ministro, pregando medidas com base na ciência e na união, vai de encontro com o posicionamento do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Na quarta-feira, 24, em seu primeiro pronunciamento como ministro, Queiroga anunciou a criação da Secretaria Especial de Combate à Pandemia e assegurou que a nova pasta será coordenada por um “núcleo técnico”. Entre os nomes para compor a secretaria, está o do professor de pneumologia da Universidade de São Paulo (USP), Carlos Roberto Ribeiro de Carvalho. “Nós constituímos, dentro da secretaria, um núcleo técnico, que vai ser coordenado pelo professor Carlos Carvalho, titular da Universidade de São Paulo, que vai coordenar os protocolos assistenciais”, disse o ministro. A escolha de Carvalho, que é abertamente contra o uso da cloroquina para a Covid-19, representa mais uma mudança na direção da pasta.


Fonte: Jovem Pan

Comentários