Filiações de Moro e Dallagnol colocam a Lava Jato novamente no cenário político brasileiro

Sergio Moro e Deltan Dallagnol se filiaram ao Podemos

Muito falado o partido da Lava Jato começa a tomar forma com as entradas de Sergio Moro e Deltan Dallagnol oficialmente para a política. Desde que os dois integrantes da Lava Jato anunciaram que iriam se filiar ao Podemos, a operação voltou a ser tema central no cenário político brasileiro. Deltan e Moro surgem como duas das principais novidades para as eleições de 2022 e o combate à corrupção, talvez a pauta mais importante no pleito presidencial de 2018, volta a ser manchete. O nome mais polêmico, claro. é o de Sérgio Moro. O ex-juiz tanto ataca como é atacado pela esquerda e pela direita e é apontado como a terceira via viável. Mas será que o legado da Lava Jato é capaz de criar um Presidente da República? Moro acredita que sim.

“O maior potencial de êxito contra esses dois extremos é o nosso projeto. Então a aglutinação, em princípio, teria que se dar dessa forma. Mas vamos ter a humildade necessária, aguardar o momento em específico. A gente quer seguir com crescente confiança, mas não vamos deixar de lado a humildade. Nós precisamos deixar os outros potenciais candidatos apresentarem seus nomes, apresentarem suas propostas, tentarem construir o seu caminho”, afirmou Moro. Inexperiente na política e prestes a disputar uma eleição com o ex-presidente da República e com o atual mandatário do país, o ex-juiz defende que o mais importante agora é fugir dos extremos. “O principal desafio nosso é construir um projeto consistente e falar da nossa candidatura. Agora é uma pré-candidatura, nós temos que convencer o eleitor da robustez da nossa proposta e da nossa credibilidade. Para isso, nós temos que, eventualmente, discutir um pouco do passado, porque há alguns questionamentos, mas tenho total tranquilidade para explicar tudo aconteceu. Eu tenho orgulho tanto do meu trabalho na Lava Jato como no Ministério da Justiça, mas eu acho que o essencial aqui é a gente poder discutir propostas, soluções para o país, porque o brasileiro quer basicamente um governo que melhore a vida dele e que não atrapalhe”, argumentou.


Fonte: Jovem Pan

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