‘Não temos preferência por vacina A ou B’, afirma secretário-executivo do Ministério da Saúde

Franco também destacou que o plano de vacinação para Covid-19 vai ocorrer em paralelo ao Plano Nacional de Imunização (PNI)

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, afirmou que, quando aconteceu a reunião com mais informações sobre a vacina da Pfizer/BioNTech, existia uma lei que não autorizava a compra de imunizantes ou medicamento sem registro da Anvisa. Naquela época, também, a vacina que parecia mais promissora era a da universidade de Oxford/AstraZeneca — com qual existe um contrato. “O contrato com a Fiocruz foi de encomenda tecnológica, não de compra. Ele possibilitava a transferência da tecnologia e escalonamento de entrega de 100,4 milhões que serão produzidas no Brasil até junho”, explicou.

Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, Franco reforçou e disse que, na época, a Pfizer também não deu a opção da caixa térmica que permitia o armazenamento do imunizante a -70ºC — uma temperatura muito baixa para um país tropical como o Brasil. “Isso pesou muito. Só muito mais tarde que ofereceram a caixa, a princípio para 15 dias e depois informaram que podiam ser 30 dias.” Porém, reiterando o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ele disse que o Brasil continua em negociação. “Não temos preferência por vacina A ou B, de país mais próximo ou afastado. Queremos disponibilizar à população brasileira uma imunização segura e eficaz, com chancela da Anvisa”, completou.


Fonte: Jovem Pan

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