O secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha, afirmou nesta terça-feira, 12, que a grande prioridade da gestão do prefeito Eduardo Paes para 2021 será a Educação. Ferreirinha enfatizou que a volta às aulas presenciais na capital fluminense deve ser encarada com “urgência” e por meio de um “debate racional” com a Secretária de Saúde e com a comunidade escolar. Em entrevista ao Jornal da Manhã, o secretário elencou quatro aspectos que estão sendo levados em consideração na estruturação do plano de retorno da rede municipal em 2021: aspecto educacional, sanitário e de segurança, da saúde mental das crianças, jovens e profissionais e da alimentação escolar. “Precisamos considerar o déficit de aprendizagem das nossas crianças e jovens que ficaram sem estudar da maneira adequada em 2020 devido à pandemia do coronavírus. Estamos trabalhando arduamente junto com a Saúde e com outras secretarias para que possamos ter um protocolo seguro e que passe credibilidade e transparência para a população”, disse. “Outros dois aspectos que são muito importantes nesse momento são a saúde mental das crianças, jovens e profissionais, que foi muito abalada durante esse momento, e alimentação escolar, que foi prejudicada e, como consequência, acaba afetando o desenvolvimento cognitivo dos nossos alunos.”
O calendário letivo da cidade, que já foi protocolado, prevê que as atividades de 2021 retornem, na modalidade remota ou presencial, a partir do dia 8 de fevereiro. Segundo Ferreirinha, o plano de volta às aulas será compartilhado com a sociedade nos próximos dias de janeiro. “O Rio vai voltar a dar certo através da Educação e isso precisa ser muito mais do que um discurso, precisa ser feito na prática”, defende o secretário, que criticou a atuação da gestão de Marcelo Crivella frente à Educação no município. “É um trabalho muito complexo que precisa ser feito com todo o cuidado científico e de diálogo que requer. É isso que nós estamos fazendo e acho que é isso que deveria ter sido feito com mais abrangência em 2020. Foi um ano muito difícil, foi um ano que a pandemia atacou e ela era uma grande incógnita, mas acho que nós precisamos reconhecer que já são nove meses, nós já sabemos como lidar com certas situações”, argumentou o gestor.
Fonte: Jovem Pan