Anvisa recebe 34 notificações de casos suspeitos da rara síndrome de Guillain-Barré pós-vacinação

Anvisa reforça que os benefícios das vacinas superam os riscos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu 35 notificações de casos suspeitos da rara síndrome de Guillain-Barré (SGB) pós-vacinação contra a Covid-19. Até o momento, foram 27 notificações após a imunização com a vacina da AstraZeneca, além de quatro casos com a CoronaVac e três com a Janssen. A síndrome de Guillain-Barré se trata de uma doença autoimune, na qual o sistema imunológico danifica as células nervosas. Segundo a agência, os episódios são raros e já foram relacionados a outras vacinas, como a da influenza. Em comunicado emitido nesta quinta-feira, 29, a Anvisa informa que já solicitou às empresas responsáveis pelos três imunizantes a inclusão nas bulas sobre o possível risco de desenvolvimento da SGB. “É importante destacar que a Anvisa mantém a recomendação pela continuidade da vacinação com todas as vacinas contra Covid-19 aprovadas pela Agência, dentro das indicações descritas em bula, uma vez que, até o momento, os benefícios das vacinas superam os riscos”, afirma nota.

Quais são os sinais e sintomas da SGB?

O primeiro sinal para a maioria dos pacientes é uma sensação de dormência ou queimação nos membros inferiores, como pés e pernas. Em seguida, a sensação sobre para os membros superiores, como mãos e braços. Uma outra característica da doença é a presença de dor neuropática lombar ou nas pernas em 50% dos casos. Isso acontece pela lesão provocada no sistema nervosa. Fraqueza progressiva é o sinal mais perceptível, ocorrendo geralmente nesta ordem: membros inferiores, braços, tronco, cabeça e pescoço. Os sintomas incluem, ainda, visão dupla ou dificuldade em mover os olhos, dificuldade de engolir, falar ou mastigar. Problemas de coordenação e instabilidade, dificuldade em caminhar, sensações de formigamento nas mãos e pés, fraqueza nos membros, tórax ou rosto, além de problemas com o controle da bexiga e função intestinal, também são sinais de alerta.


Fonte: Jovem Pan

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