DF confirma seis casos da variante Delta; outras quatro infecções são investigadas

A variante indiana foi identificada depois de uma análise de 67 exames na capital do país

No mesmo dia em que Brasília recebeu o primeiro jogo de futebol com público desde o início da pandemia, o governo do Distrito Federal (DF) confirmou seis casos da variante Delta, apontada como a forma mais contagiosa da Covid-19. A partida desta quarta-feira, 21, válida pela Libertadores, aconteceu entre Flamengo e Defensa y Justicia e contou até mesmo com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro. Embora a nova cepa seja preocupante, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu que a ideia é retomar as atividades de forma responsável. “Até onde eu sei todo o público será testado, só entra lá as pessoas que estão com o teste de RT-PCR realizado negativo. É necessário que já consigamos promover um retorno às atividades econômicas”, defendeu o membro do governo. A variante indiana foi identificada depois de uma análise de 67 exames na capital do país. Além dos seis casos já confirmados, autoridades de saúde também investigam outras quatro ocorrências no DF. O secretário da Casa Civil do governo do Distrito Federal, Gustavo Rocha, disse que é cedo para dizer se a mutação circula livremente na capital do país.

“Ainda não há elementos suficientes para falar se há transmissão comunitária. Após todos essas informações, esses testes e análises é que será possível fazer essa divulgação. No momento os dados que nós temos não permitem fazer essa confirmação”, afirmou. Nesta sexta-feira, 23, Brasília vai vacinar jovens a partir dos 37 anos. Dessa vez, não haverá agendamento, procedimento que era comum para a primeira dose. A secretaria de saúde local informou que, para evitar filas e aglomerações, serão quase 100 postos de vacinação, o dobro do adotado atualmente. No geral, existem muitas críticas ao ritmo da imunização no DF, que mesmo com uma população pequena, está atrás de vários Estados brasileiros. A justificativa é que o governo local optou por reservar a segunda dose para todos os vacinados. No entanto, o Ministério Público investiga possíveis irregularidades e a prática de “fura-fila”. O órgão questiona ainda a inclusão recente de quase 30 mil militares das Forças Armadas na lista prioritária.


Fonte: Jovem Pan

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