Após sua filiação ao Podemos na última semana, o ex-ministro Sergio Moro começou uma agenda política agitada de olho nas eleições de 2022. Seu nome é aventado para concorrer à presidência ou a uma cadeira no Senado pelo seu Estado, o Paraná. Como parte da agenda, nesta sexta-feira, 19, ele participou de um encontro fechado promovido por um banco de investimentos. Moro se apresenta como um defensor do livre mercado, da livre iniciativa e da modernização da economia brasileira. Além disso, o ex-juíz tem reforçado que diante das desigualdades do país é necessária a adoção de um “capitalismo com solidariedade e compaixão”. À plateia de investidores, Moro defendeu a necessidade de reconstrução do país e reafirmou que seu objetivo é “vender um sonho, um projeto, e não entrar em uma campanha para acabar com a polarização ‘Lula-Bolsonaro’”.
O mesmo discurso feito aos investidores foi repercutido em suas redes sociais. Lá, ele falou: “O nosso projeto é de sonhos, não de pesadelos”. O ex-juiz não foi sozinho ao encontro com a plateia do banco. Ao lado ele, estava Affonso Celso Pastore, que já foi presidente do Banco Central do Brasil. Ele tem se aproximado de Moro, se tornando uma espécie de conselheiro na área econômica. Também nesta sexta, Moro usou as redes sociais para rebater uma declaração dada pelo ex-presidente Lula. Em entrevista a uma emissora de TV belga, o petista falou sobre a regulamentação da internet e das redes sociais. O ex-juiz respondeu dizendo que o combate à desinformação não pode ser usado como pretexto para o PT promover censura. Ele disse também que é necessário defender o cumprimento das leis para aqueles que cometem crimes.
*Com informações do repórter Fernando Martins
Fonte: Jovem Pan